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domingo, 12 de junho de 2011

CRÍTICA LOCATIVA

Como já havia falado anteriormente, estas tecnologias móveis que temos a nossa disposição estão sendo apropriadas de diversas maneiras, abrindo ao cidadão comum a oportunidade de ter uma participação ativa e construtora da realidade que vivemos. Seja qual for o ângulo abordado, essas tecnologias estão servindo como instrumentos revolucionários.


A camada de "anotações" presente em cada lugar que vamos é o que chamamos de mídia locativa. São as informações deixadas por outras pessoas que já estiveram no mesmo local, desde sugestões e elogios até as boas críticas. O interessante é que isso pode ser feito por qualquer pessoa que tiver acesso a uma tecnologia. É nesse sentido que estamos reconstruindo o espaço social, agregando o que consideramos relevante e compartilhando com a sociedade como um todo.


Nesse exercício, resolvi contribuir para a construção do nosso espaço social com uma crítica:
Você pode ver melhor por AQUI!

Moro no Laranjal e meu trajeto passa todos os dias pela Av. Ferreira Viana. Esta avenida tem um histórico trágico de acidentes, sendo as colisões de frente as responsáveis por boa parte das mortes ali ocorridas. Graças a Deus, depois de muitas vidas e burocracias ganhamos a duplicação. Alguns problemas sempre surgem, mas não posso negar que essa duplicação foi ótima para nós. 


Na semana passada eu passava pela rua e vi que estavam colocando os postes, pois mesmo depois de inaugurada, a via permaneceu um bom tempo sem luz do lado direito. Visualizei uma situação que quis compartilhar com as pessoas, e assim a fiz. Fiz uso das tecnologias móveis disponíveis e lancei a informação no Mapa. Espero que aquilo não fique assim por muito tempo, enquanto isso eu construí uma espécie de "alerta". E de crítica também =)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

TECNOLOGIAS MÓVEIS, ECONOMIA DIGITAL E RELAÇÕES DE TRABALHO

Na economia digital, o capital que antes era dinheiro, hoje passou a ser informação. As transações agora são puramente informativas, o que acarretou inúmeras mudanças, inclusive nas formas de trabalho.


Com a globalização, as pessoas e as empresas estão cada vez mais presentes na internet, o que possibilita que as relações de trabalho também sejam firmadas através desse ambiente virtual. Usarei como exemplo uma empresa da China que possui uma filial no Brasil. Essa empresa pode fazer suas transações e interações através das tecnologias móveis, podendo controlar melhor a sua filial aqui no país e ter uma participação muito maior. As reuniões que seriam um empecilho para esta empresa, agora podem ser feitas pelo Msn, pelo Skype, até pelo celular. A única coisa ruim agora é o fuso horário, que já não tem mais uma ordem. Os próprios pagamentos são feitos por essas tecnologias, facilitando um monte a vida de qualquer pessoa, mas principalmente da empresa. 


Essa nova economia junto com as tecnologias móveis possibilitam interagir, receber e enviar informações para qualquer lugar do mundo e de qualquer lugar do mundo, desde que tenha sinal(hehe).

MÍDIA LOCATIVA E JORNALISMO

Com as tecnologias móveis a nossa disposição fica fácil ter acesso às informações de qualquer lugar e a qualquer momento. Isso faz com que o jornalismo perca um pouco mais da sua força, que já vem sido sacudida com as novas tecnologias de informação.


Na mídia locativa, é como se em cada lugar tivesse uma camada de informações, anotações, críticas, elogios, comentários e sugestões de outras pessoas que já passaram por ali. E são essas tecnologias móveis que permitem tudo isso. Hoje, com praticamente todos os celulares é possível se conectar e receber informações instantâneas, desde o mapa do trânsito, onde há engarrafamento ou não, até mapas de lazer, cultura ou gastronomia. Essas ferramentas estão ganhando espaço e estão se tornando verdadeiros guias da sociedade. 


Isso para o jornalismo é de extrema relevância, já que são conhecimentos coletivos que estão sendo construídos com a colaboração da sociedade. São pessoas comuns que estão usando essas ferramentas para expressar suas idéias e lançar seus próprios alertas. Agora temos outro nível de informação, e o jornalista, que junto com a mídia tem sido responsável por fazer um desenho do espaço social pode se valer disso para solidificar as informações que já estão disponíveis. 


Enquanto muitos acham isso um prejuízo para o jornalismo, eu creio que essa nova maneira da sociedade participar da construção do nosso espaço social irá ser um grande aliado para nós jornalistas. 


As informações já estão disponíveis, e o melhor é que ninguém precisa pressionar ninguém para consegui-las, as próprias pessoas fazem questão de manifestar suas impressões sobre as coisas. Isso é bárbaro, não precisamos usar inúmeras artimanhas para conseguir poucas respostas, elas já estão ali, basta saber aprofundá-las e usá-las da melhor maneira para fazer jornalismo. Cabe a nós perceber as necessidades da sociedade, analisar a importância desses novos usos no cotidiano das pessoas e reconstruí-los com fins jornalísticos e devolver o que foi compartilhado com consistência, embasamento, credibilidade e novas propostas. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governos digitais


Como já foi dito, a internet abre um espaço para a construção de uma cidadania muito mais abrangente, direta e democrática. Com esse espaço à disposição, as pessoas agora exigem muito mais, criticam e participam de todo esse processo.

O governo está tentando acompanhar essa onda de novidades e tem usado ferramentas para mostrar sua eficiência. O uso dessas novas tecnologias permite uma maior transparência governamental e uma comunicação mais direta com a sociedade. Inúmeros projetos são lançados pelos governos digitais, mas ainda prefiro me referir ao da inclusão digital.

Nada mais importante em um momento como este, do que trazer iniciativas na área digital. A era da internet exige que o cidadão comum esteja a par de todas as suas transformações, e melhor, tenha domínio sobre elas. No site do Governo Eletrônico é possível encontrar diferentes informações detalhadas sobre cada um desses projetos que ele realiza e apóia.


Um  programa interessante que está em ação é o  Quiosque do Cidadão. Este projeto instala computadores conectados à internet banda larga em espaços públicos, com softwares livres e educativos. Temas relacionados aos direitos e deveres do cidadão, meio ambiente, relação racial, doenças sexualmente transmissíveis, guias de profissões e muito mais.

O projeto foi implantado em 100 comunidades carentes dos estados GO, MG, MS, MT, PE, BA, e também em outras comunidades tradicionais como os Kalungas, Quilombolas e diversas etnias indígenas no Parque Indígena do Xingu-MT, atendendo cerca de 150 mil usuários.

Dessa maneira, a cibercultura influencia de forma direta na política, dando auxilio para que o cidadão exerça sua participação na sociedade. As iniciativas na área da inclusão digital visam garantir a disseminação e o uso das tecnologias de informação e comunicação orientadas para o desenvolvimento social, político, cultural, focados nas pessoas comuns, nas comunidades e segmentos excluídos.