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sábado, 21 de maio de 2011
REPRESENTANTES POLÍTICOS NAS REDES SOCIAIS
Se tratando de representantes políticos nas redes sociais, escolhi a Deputada Federal Manuela D'Ávila para analisar o seu site e o seu Twitter. Ela é uma política jovem, ou como ela mesmo se denomina: "a nova cara da política".
No site de Manuela, são disponibilizadas diversas informações sobre ela e sobre as suas atividades políticas. No Twitter, ela coloca links que remetam para sua página, reforçando suas idéias. O próprio site possui diferentes ferramentas interativas, como o blog, enquetes e todas as mídias sociais das quais ela participa. O site é bem atualizado e o twitter extremamente utilizado. É uma boa maneira de interagir com o político e ficar por dentro de todas as notícias e novidades.
Porém, ao ser uma figura pública e estar presente nas redes sociais, é preciso um pouco de cautela. Ao observar o twitter, vi que ele é usado não só para o uso profissional, mas também para uso pessoal. Na minha opinião isso é um aspecto negativo, creio que não se deve misturar as coisas. Ao ler as informações no site e no twitter, esperei encontrar apenas informações ligadas à vida política da deputada, mas acabei me deparando com informações paralelas, que não me diziam respeito.
É preciso ter cautela, e não misturar as coisas. Pelo menos eu penso assim.
INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
O site do Ministério da Cultura(MinC) é um espaço que oferece diversas informações para o seu observador. Além de informações gerais, também são disponibilizadas diferentes ações, políticas e projetos em que o MinC está envolvido. Existem espaços reservados para que o observador conheça cada departamento, desde a secretaria, o gabinete, representações regionais até a própria Ministra Ana de Hollanda. É possível visualizar os projetos apoiados pelo Ministério, assim como editais e legislação.

São pequenas ferramentas que possuem um alto poder de mobilização. Não é difícil encontrar as informações nesse site, muito mais fácil é compartilhá-las. Mas o melhor é que elas são escritas de maneira simples e objetiva, com uma linguagem clara e de fácil entendimento. Isso faz com que o internauta se sinta parte de todo esse processo e ajude na construção da vida coletiva.
CIDADES DIGITAIS
As cidades digitais são uma outra dimensão do urbano, uma nova organização das cidades já existentes que nascem da relação do homem contemporâneo com as novas tecnologias de informação e comunicação. A idéia é criar interfaces entre o espaço eletrônico e o espaço físico, já que a rede já faz parte da realidade de boa parte das pessoas.
A meta é promover a inclusão digital, democratizar o acesso à informação e fortalecer o vínculo social, esquentar as atividades políticas e reforçar a dimensão pública. O Brasil tem acompanhado essa nova infra-estrutura e desenvolvido muitas iniciativas.
Um exemplo é o Plano Nacional de Cidades Digitais, desenvolvida pelo Ministério das Comunicações, que pretende levar banda larga a todo o país em cinco anos. O que se quer é criar formas de comunicações e de uso do espaço físico, favorecer a apropriação social das novas tecnologias e fortalecer a democracia com experiências de governo eletrônico e cibercidadania.
É de grande importância que as ações políticas sejam compartilhadas no ciberespaço e o que o cidadão comum venha participar dessa nova revolução.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Magic?
Como ficou pequeno e difícil de entender, coloquei o conteúdo da carta abaixo:
Theodor Holm Nelsnon, filósofo e sociólogo americano, nascido em 1937. Pioneiro da tecnologia da informação, inventor dos termos hipertexto e hipermídia. Seu grande trabalho é tornar os computadores acessíveis para qualquer pessoa.
Força: Quando Ted Nelson entra em jogo, pode-se agregar outra carta associada a ele. Sua força está em servir de elo para uma informação mais completa.
Fraqueza: Quando Ted é derrotado, todas as cartas associadas a ele perdem o efeito. Não há possibilidade de voltar, se todas as cartas na mesa estiverem ligadas a ele, automaticamente são descartadas. Depois de escolhido o caminho não há volta.
Habilidades Especiais: Quando Ted entra em jogo, todas as cartas na mesa ganham +1 de força. Ted Nelson pode usar a não-linearidade para construir um caminho alternativo e escapar de armadilhas.
terça-feira, 17 de maio de 2011
LIBERDADE INDIVIDUAL NO CIBERESPAÇO
A internet é um veículo poderosíssimo, talvez um dos maiores instrumentos de liberdade, seja intelectual, coletiva ou individual. Hoje em dia qualquer pessoa que tenha acesso à rede pode expressar o que quiser, sempre existirá alguém que chegará a tais informações.
Isso é maravilhoso, pois é uma forma de democratizar a comunicação, não precisamos de um porta-voz, nós mesmos podemos ir para a web e nos manifestar sozinhos. Dessa maneira, não há riscos de não sermos ouvidos, nós temos esse veículo a nosso favor, que nos beneficia de infinitas maneiras e enriquece a nossa comunicação com o mundo.
Por outro lado, existem muitas pessoas que abusam desse potencial da internet para promover discussões estúpidas e preconceituosas. Não é porque a internet nos abre esse leque de possibilidades que devemos utilizá-la de maneira indevida. É uma pena ver que tanta gente tenha opiniões ridículas e usa esse poderoso veículo para divulgá-las.
Essa ampla liberdade que a internet nos oferece pressupõe dar voz também àqueles que fariam melhor se ficassem calados. Afinal, como já disse alguém, a democracia é o pior regime que existe – com exceção de todos os demais.
Cabe a nós mesmos julgarmos a melhor maneira de utilizar essa ferramenta, sempre com a certeza de que tudo que expressamos na rede tem um peso muito grande, e que não são apenas nosso grupo seleto de amigos que terão acesso ao que for publicado.
Um exemplo dessa influência do ciberespaço na liberdade individual é a menina Amanda Régis, que usou o Twitter para expressar sua insatisfação com o jogo do Flamengo contra o Ceará, onde o Flamengo perdeu e o Ceará acabou recebendo ofensas extremamente preconceituosas e infantis. Com certeza essa menina não acreditou na força da internet, e agora, por ter usado a sua liberdade individual para agredir o povo cearense, está pagando pelas conseqüências.
sábado, 14 de maio de 2011
O CIBERESPAÇO E A ORGANIZAÇÃO COLETIVA DOS CIDADÃOS
Nesta era da informação, temos que usar as tecnologias de comunicação e informação como formas de representar e complementar a prática e a organização social. Falando em organização coletiva dos cidadãos, a internet possibilita participação e colaboração muito maior das pessoas, a sociedade civil agora fortalece sua organização em iniciativas, desenvolvendo ações conjuntas e operando em determinados locais. Isso contribui para uma sociedade mais justa e democrática, cada vez mais a sociedade se organiza em redes para trocar informações, planejar suas ações institucionais e políticas.
Essas experiências tem demonstrado as vantagens e os resultados que a internet tem trazido para a organização coletiva da sociedade. Os cidadãos agora são ativos e reivindicam formas mais diretas e rápidas de comunicação e interação.
Como exemplo dessas organizações coletivas, foi a Hora do Planeta 2011, que aconteceu no sábado, dia 26 de março. A Hora do Planeta é uma ação simbólica na qual todos são convidados a mostrar a preocupação com o aquecimento global. A internet foi fundamental para o sucesso desse movimento, uma vez que muitos internautas enviavam mensagens através das redes sociais para lembrarem deste momento. Os esforços no Brasil tiveram tanto sucesso que o assunto #horadoplaneta, em português, tornou-se uma tendência mundial no Twitter na hora do evento.
Confira algumas fotos que foram mandadas durante a Hora do Planeta:

OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO CIBERESPAÇO
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Ferramentas da revolução |
O ciberespaço influencia muito na formação de movimentos sociais, uma vez que qualquer movimento pode ser articulado na internet e interferir diretamente na vida offline. Com a internet, existe uma aceleração na divulgação dos variados movimentos sociais e no aumento significativo do número de participantes dos mesmos.
Qualquer movimento social precisa de uma divulgação forte para que ele aconteça efetivamente, com a internet isso é possível, pois além de mobilizar milhares de pessoas rapidamente, a internet permite que elas se comuniquem entre si, de maneira imediata. As novas tecnologias, principalmente a internet, trouxeram um reforço para a sociedade, um "armamento" capaz de potencializar uma força que já estava cansada de tanto gritar sem ser ouvida.
“O Egito merece um futuro melhor. No dia 25 de Janeiro nós mudaremos nosso país. Ninguém irá nos deter, se nós estivermos unidos. A população jovem deve se manifestar agora”, assim era a mensagem na página criada no Facebook, que em poucas horas teve 100 mil participantes. Na mesma página foram disponibilizados links para informações sobre onde e quando os manifestantes se encontrariam, em todo o país. Jovens disponibilizaram números de telefones e se apresentaram como voluntários para organizar os protestos em suas cidades.
Os movimentos jovens se juntaram ao grupo. Online, eles conversavam e trocavam dicas de como organizar os protestos e evitar confrontos com as forças de segurança. Foi assim que dezoito dias depois da criação daquela primeira página no Facebook, o presidente do Egito, Hosni Mubarak renunciou após 30 anos no poder.
A DEMOCRACIA NO CIBERESPAÇO
O problema de toda a sociedade está em manter um controle e uma organização social e isso, só é possível através de normas e leis. São princípios fundamentais que regem qualquer sociedade civilizada. O Estado é coercitivo, somente ele pode punir quem infringir suas regras, e suas regras só são válidas no seu território.
Aí é que está o problema. O ciberespaço não tem um território, então quem dá as regras por aqui? Como é um território virtual, os problemas só são resolvidos através de acordos.
No território virtual, a participação de qualquer pessoa e o poder que ela tem de interferir nas decisões do Estado é infinita.A possibilidade de controlar os passos e questionar escancaradamente os governantes, faz com que o Estado se sinta pressionado e inibido. Pressionado pois sabe que suas ações estão sendo avaliadas pela sociedade, e inibido pois já que está sendo vigiado, não se sente tão a vontade de fazer determinadas coisas. Um exemplo dessa democracia no ciberespaço é o Supremo Tribunal Federal que permite que os usuários acompanhem as votações por Ministro, a parir de temas que estão no Plenário Virtual.
O ciberespaço então faz uma democracia muito mais direta, na medida em que abre um espaço para a sociedade participar intensamente das mais variadas maneiras. Assim, a tecnologia pode nos dar a chance de um espaço mais ativo dentro da sociedade na qual vivemos, onde os construtores dessa democracia são os próprios cidadãos.
domingo, 8 de maio de 2011
O ESPÍRITO DA CIBERCULTURA
O espírito da cibercultura surge com os movimentos cyberpunks, onde a informação livre é o valor principal. O cyberpunk acredita que estamos em um tempo de revolução cultural, urbana e digital. O objetivo é liberar informações utilizando a tecnologia existente para enfrentar o sistema global. Os movimentos cyberpunks ampliam o imaginário da cibercultura e formam uma consciência com base na liberdade de expressão, livre circulação de informações a todos as pessoas.
A cibercultura é a popularização disto tudo, manifestada nas ousadias cotidianas que permitem diferentes tipos de apropriações e desvios. O espírito da internet livre nasce com esse relacionamento de contracultura e excesso de informações. A tecnologia é do jovem e tem que ser explorada em seu proveito, esta é a nova era.
O espírito da cibercultura está na possibilidade de exigir que as informações que chegam até a gente sejam claras, inteiras. Nada de recortes ou omissões. O espírito da cibercultura é o presente.
CYBERPUNKS E A NOVA TECNOLOGIA
O movimento punk ia para a rua protestar imposições da sociedade e do governo. O lema era: "Faça você mesmo!". Os tempos mudaram, e hoje são os cyberpunks que fazem história.
Os cyberpunks são os punks cibernéticos, são pessoas que também questionam a regra, mas no espaço cibernético. O lema é: "A informação deve ser livre.", e só será livre quando as pessoas tiverem acesso a todos os tipos de informações. Por trás da internet existirá sempre um hacker, que estará analisando as ferramentas a fundo e usando seu conhecimento para liberar informações para todos. Esse hacker se apropria dessa tecnologia e faz desvios.
De acordo com Lemos, a apropriação, os desvios e as despesas improdutivas caracterizam os usos das novas tecnologias. A apropriação já foi tratada no post anterior, nos resta agora entender como funcionam estes dois outros elementos.
O desvio também é uma forma de apropriação, mas é bem mais pontual, na medida em que é aquele uso que sai fora da média, formado por um grupo menor.
Da mesma maneira que os cyberpunks questionam as regras do ciberespaço, os indivíduos agora criticam as regras impostas no ambiente de trabalho. É o que se chama de despesa improdutiva, onde se defende a idéia de que o ser humano necessita de momentos de lazer, mesmo durante seu expediente de trabalho.
O que se quer agora é provar que só se terá funcionários produtivos quando houverem tarefas, não trabalhos. Quer mostrar que a improdutividade gera produtividade, e que só haverá produtividade quando não houverem amarras.
Tudo é uma questão de apropriação, até da hora do café.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
APROPRIAÇÃO NA INTERNET
Os tempos são outros, as pessoas mudaram - algumas -, mudaram-se os hábitos e costumes. Contudo, as ferramentas técnicas também são outras. Ultimamente, poucas pessoas usam o celular para executar apenas a sua função original, de receber e fazer ligações. Hoje em dia qualquer celular vem com inúmeros acessórios, aplicativos, internet, jogos nas suas melhores definições e até lanterna. Realmente a chamada fica em segundo plano.
Apropriação é isso. É quando a função de uma ferramenta é controlada pelo seu usuário, a sua função já não é mais necessariamente a primeira. É quando se incorpora no cotidiano uma tecnologia e lhe acrescenta outro sentido, diferente do original.
Na internet também é assim, as pessoas se apropriam das ferramentas que já existem e criam novos usos para elas dentro do ciberespaço.
Um exemplo de apropriação na internet é o Twitter, que tem sido utilizado como forma de denúncia(de qualquer tipo), formas de difusão de informação, de reforço comunitário e social. As próprias empresas, órgãos públicos, celebridades são adeptas do Twitter. Os usos são os mais variados e contrapõem o que havia se pensado no início, já que atualmente, o que menos aparece é o que as pessoas estão fazendo.
Nada disso foi planejado, e isso é o que mais engrandece o espaço cibernético.
Apropriação é isso. É quando a função de uma ferramenta é controlada pelo seu usuário, a sua função já não é mais necessariamente a primeira. É quando se incorpora no cotidiano uma tecnologia e lhe acrescenta outro sentido, diferente do original.
Na internet também é assim, as pessoas se apropriam das ferramentas que já existem e criam novos usos para elas dentro do ciberespaço.
Um exemplo de apropriação na internet é o Twitter, que tem sido utilizado como forma de denúncia(de qualquer tipo), formas de difusão de informação, de reforço comunitário e social. As próprias empresas, órgãos públicos, celebridades são adeptas do Twitter. Os usos são os mais variados e contrapõem o que havia se pensado no início, já que atualmente, o que menos aparece é o que as pessoas estão fazendo.
Nada disso foi planejado, e isso é o que mais engrandece o espaço cibernético.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Como o processo de mediação influencia a percepção da mensagem?
Sabendo que a mediação é algo entre eu e a mensagem, fica fácil pensar em uma possível influência dependendo do meio que está fazendo essa transmissão.
Usando um exemplo atual que é a morte do líder da al-Qaeda, Osama Bin Laden, podemos perceber que o impacto de ler somente uma notícia sobre a sua possível morte é bem diferente do impacto de ver o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama falando oficialmente do assunto. Da mesma maneira que ao ver algumas fotos (re)publicadas, a tendência é gerar algum tipo de questionamento, já que as fotos são extremamente falsas.
Estas são as fotos:
São situações em que o meio interfere diretamente na percepção da mensagem.
E pra você? Osama morreu, ou não?
IMEDIAÇÃO E HIPERMEDIAÇÃO
Existem duas formas de mediação: a imediação, ou a hipermediação. O objetivo da imediação, é envolver a pessoa em uma experiência ímpar, de modo que ela nem ao menos lembre que está sendo mediada. É simplesmente excluir o meio pelo qual a mensagem está sendo transmitida.
Um exemplo de imediação é o jogo(simulador, comércio virtual, rede social, ou como queiram chamar) Second Life. Este jogo significa "outra vida" em inglês e é interpretado como uma vida paralela, uma segunda vida além da vida "principal", a real. Neste jogo a pessoa é envolvida por inteiro e com certeza acaba esquecendo que está vivenciando aquela experiência através do computador. A sensação é tão intensa que não é tão fácil definir o que é real, ou não.
Na hipermediação, o intuito é outro. É justamente mostrar para o publico que está havendo uma mediação, a informação que está sendo transmitida nesse momento é mediada por alguma ferramenta. Na hipermediação, se mostra sempre o meio. O exemplo que escolhi para hipermediação é o Youtube, velho conhecido que permite que todos publiquem seus vídeos na internet, basta ter uma conta. Além de sabermos o tempo todo que estamos tendo uma experiência mediada, o youtube reúne diversas mídias em um só lugar: a internet.
REMIDIAÇÃO
Remidiação consiste em apropiar-se de ferramentas já existentes e remodelá-las, de maneira que elas pareçam novas.Bolter faz uma crítica às novas tecnologias, dizendo que esta era digital em que vivemos, nada mais é do que uma cópia de coisas antigas, que já existem a longa data.
Um exemplo de remidiação é o Jornal Folha.com, primeiro jornal de língua portuguesa em tempo real. Se trata de uma remidiação pois é uma ferramenta digital que é uma cópia de uma ferramenta impressa. Em curtas, é uma remodelação do jornal impresso.
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