O problema de toda a sociedade está em manter um controle e uma organização social e isso, só é possível através de normas e leis. São princípios fundamentais que regem qualquer sociedade civilizada. O Estado é coercitivo, somente ele pode punir quem infringir suas regras, e suas regras só são válidas no seu território.
Aí é que está o problema. O ciberespaço não tem um território, então quem dá as regras por aqui? Como é um território virtual, os problemas só são resolvidos através de acordos.
No território virtual, a participação de qualquer pessoa e o poder que ela tem de interferir nas decisões do Estado é infinita.A possibilidade de controlar os passos e questionar escancaradamente os governantes, faz com que o Estado se sinta pressionado e inibido. Pressionado pois sabe que suas ações estão sendo avaliadas pela sociedade, e inibido pois já que está sendo vigiado, não se sente tão a vontade de fazer determinadas coisas. Um exemplo dessa democracia no ciberespaço é o Supremo Tribunal Federal que permite que os usuários acompanhem as votações por Ministro, a parir de temas que estão no Plenário Virtual.
O ciberespaço então faz uma democracia muito mais direta, na medida em que abre um espaço para a sociedade participar intensamente das mais variadas maneiras. Assim, a tecnologia pode nos dar a chance de um espaço mais ativo dentro da sociedade na qual vivemos, onde os construtores dessa democracia são os próprios cidadãos.
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