Pages

domingo, 12 de junho de 2011

CRÍTICA LOCATIVA

Como já havia falado anteriormente, estas tecnologias móveis que temos a nossa disposição estão sendo apropriadas de diversas maneiras, abrindo ao cidadão comum a oportunidade de ter uma participação ativa e construtora da realidade que vivemos. Seja qual for o ângulo abordado, essas tecnologias estão servindo como instrumentos revolucionários.


A camada de "anotações" presente em cada lugar que vamos é o que chamamos de mídia locativa. São as informações deixadas por outras pessoas que já estiveram no mesmo local, desde sugestões e elogios até as boas críticas. O interessante é que isso pode ser feito por qualquer pessoa que tiver acesso a uma tecnologia. É nesse sentido que estamos reconstruindo o espaço social, agregando o que consideramos relevante e compartilhando com a sociedade como um todo.


Nesse exercício, resolvi contribuir para a construção do nosso espaço social com uma crítica:
Você pode ver melhor por AQUI!

Moro no Laranjal e meu trajeto passa todos os dias pela Av. Ferreira Viana. Esta avenida tem um histórico trágico de acidentes, sendo as colisões de frente as responsáveis por boa parte das mortes ali ocorridas. Graças a Deus, depois de muitas vidas e burocracias ganhamos a duplicação. Alguns problemas sempre surgem, mas não posso negar que essa duplicação foi ótima para nós. 


Na semana passada eu passava pela rua e vi que estavam colocando os postes, pois mesmo depois de inaugurada, a via permaneceu um bom tempo sem luz do lado direito. Visualizei uma situação que quis compartilhar com as pessoas, e assim a fiz. Fiz uso das tecnologias móveis disponíveis e lancei a informação no Mapa. Espero que aquilo não fique assim por muito tempo, enquanto isso eu construí uma espécie de "alerta". E de crítica também =)

quarta-feira, 8 de junho de 2011

TECNOLOGIAS MÓVEIS, ECONOMIA DIGITAL E RELAÇÕES DE TRABALHO

Na economia digital, o capital que antes era dinheiro, hoje passou a ser informação. As transações agora são puramente informativas, o que acarretou inúmeras mudanças, inclusive nas formas de trabalho.


Com a globalização, as pessoas e as empresas estão cada vez mais presentes na internet, o que possibilita que as relações de trabalho também sejam firmadas através desse ambiente virtual. Usarei como exemplo uma empresa da China que possui uma filial no Brasil. Essa empresa pode fazer suas transações e interações através das tecnologias móveis, podendo controlar melhor a sua filial aqui no país e ter uma participação muito maior. As reuniões que seriam um empecilho para esta empresa, agora podem ser feitas pelo Msn, pelo Skype, até pelo celular. A única coisa ruim agora é o fuso horário, que já não tem mais uma ordem. Os próprios pagamentos são feitos por essas tecnologias, facilitando um monte a vida de qualquer pessoa, mas principalmente da empresa. 


Essa nova economia junto com as tecnologias móveis possibilitam interagir, receber e enviar informações para qualquer lugar do mundo e de qualquer lugar do mundo, desde que tenha sinal(hehe).

MÍDIA LOCATIVA E JORNALISMO

Com as tecnologias móveis a nossa disposição fica fácil ter acesso às informações de qualquer lugar e a qualquer momento. Isso faz com que o jornalismo perca um pouco mais da sua força, que já vem sido sacudida com as novas tecnologias de informação.


Na mídia locativa, é como se em cada lugar tivesse uma camada de informações, anotações, críticas, elogios, comentários e sugestões de outras pessoas que já passaram por ali. E são essas tecnologias móveis que permitem tudo isso. Hoje, com praticamente todos os celulares é possível se conectar e receber informações instantâneas, desde o mapa do trânsito, onde há engarrafamento ou não, até mapas de lazer, cultura ou gastronomia. Essas ferramentas estão ganhando espaço e estão se tornando verdadeiros guias da sociedade. 


Isso para o jornalismo é de extrema relevância, já que são conhecimentos coletivos que estão sendo construídos com a colaboração da sociedade. São pessoas comuns que estão usando essas ferramentas para expressar suas idéias e lançar seus próprios alertas. Agora temos outro nível de informação, e o jornalista, que junto com a mídia tem sido responsável por fazer um desenho do espaço social pode se valer disso para solidificar as informações que já estão disponíveis. 


Enquanto muitos acham isso um prejuízo para o jornalismo, eu creio que essa nova maneira da sociedade participar da construção do nosso espaço social irá ser um grande aliado para nós jornalistas. 


As informações já estão disponíveis, e o melhor é que ninguém precisa pressionar ninguém para consegui-las, as próprias pessoas fazem questão de manifestar suas impressões sobre as coisas. Isso é bárbaro, não precisamos usar inúmeras artimanhas para conseguir poucas respostas, elas já estão ali, basta saber aprofundá-las e usá-las da melhor maneira para fazer jornalismo. Cabe a nós perceber as necessidades da sociedade, analisar a importância desses novos usos no cotidiano das pessoas e reconstruí-los com fins jornalísticos e devolver o que foi compartilhado com consistência, embasamento, credibilidade e novas propostas. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Governos digitais


Como já foi dito, a internet abre um espaço para a construção de uma cidadania muito mais abrangente, direta e democrática. Com esse espaço à disposição, as pessoas agora exigem muito mais, criticam e participam de todo esse processo.

O governo está tentando acompanhar essa onda de novidades e tem usado ferramentas para mostrar sua eficiência. O uso dessas novas tecnologias permite uma maior transparência governamental e uma comunicação mais direta com a sociedade. Inúmeros projetos são lançados pelos governos digitais, mas ainda prefiro me referir ao da inclusão digital.

Nada mais importante em um momento como este, do que trazer iniciativas na área digital. A era da internet exige que o cidadão comum esteja a par de todas as suas transformações, e melhor, tenha domínio sobre elas. No site do Governo Eletrônico é possível encontrar diferentes informações detalhadas sobre cada um desses projetos que ele realiza e apóia.


Um  programa interessante que está em ação é o  Quiosque do Cidadão. Este projeto instala computadores conectados à internet banda larga em espaços públicos, com softwares livres e educativos. Temas relacionados aos direitos e deveres do cidadão, meio ambiente, relação racial, doenças sexualmente transmissíveis, guias de profissões e muito mais.

O projeto foi implantado em 100 comunidades carentes dos estados GO, MG, MS, MT, PE, BA, e também em outras comunidades tradicionais como os Kalungas, Quilombolas e diversas etnias indígenas no Parque Indígena do Xingu-MT, atendendo cerca de 150 mil usuários.

Dessa maneira, a cibercultura influencia de forma direta na política, dando auxilio para que o cidadão exerça sua participação na sociedade. As iniciativas na área da inclusão digital visam garantir a disseminação e o uso das tecnologias de informação e comunicação orientadas para o desenvolvimento social, político, cultural, focados nas pessoas comuns, nas comunidades e segmentos excluídos.

sábado, 21 de maio de 2011

REPRESENTANTES POLÍTICOS NAS REDES SOCIAIS



Se tratando de representantes políticos nas redes sociais, escolhi a Deputada Federal Manuela D'Ávila para analisar o seu site e o seu Twitter. Ela é uma política jovem, ou como ela mesmo se denomina: "a nova cara da política".


No site de Manuela, são disponibilizadas diversas informações sobre ela e sobre as suas atividades políticas. No Twitter, ela coloca links que remetam para sua página, reforçando suas idéias. O próprio site possui diferentes ferramentas interativas, como o blog, enquetes e todas as mídias sociais das quais ela participa. O site é bem atualizado e o twitter extremamente utilizado. É uma boa maneira de interagir com o político e ficar por dentro de todas as notícias e novidades. 


Porém, ao ser uma figura pública e estar presente nas redes sociais,  é preciso um pouco de cautela. Ao observar o twitter, vi que ele é usado não só para o uso profissional, mas também para uso pessoal. Na minha opinião isso é um aspecto negativo, creio que não se deve misturar as coisas. Ao ler as informações no site e no twitter, esperei encontrar apenas informações ligadas à vida política da deputada, mas acabei me deparando com informações paralelas, que não me diziam respeito.  
É preciso ter cautela, e não misturar as coisas. Pelo menos eu penso assim.

INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA


O site do Ministério da Cultura(MinC) é um espaço que oferece diversas informações para o seu observador. Além de informações gerais, também são disponibilizadas diferentes ações, políticas e projetos em que o MinC está envolvido. Existem espaços reservados para que o observador conheça cada departamento, desde a secretaria, o gabinete, representações regionais até a própria Ministra Ana de Hollanda. É possível visualizar os projetos apoiados pelo Ministério, assim como editais e legislação. 
Mas o interessante mesmo é o espaço interativo do site. O tradicional espaço reservado para o leitor permanece, porém o dia-a-dia da cultura oferecido pelo site e as últimas notícias são um diferencial. O observador do site pode acompanhar as sessões plenárias através do twitcam, assim como pode receber todas as informações disponibilizadas pelo site, no seu twitter. 
O MinC também possui um Flickr e diversos blogs, como o ProCultura, Mais Cultura e Vale Cultura. Todos com ferramentas que permitem a interatividade de qualquer um. 
São pequenas ferramentas que possuem um alto poder de mobilização. Não é difícil encontrar as informações nesse site, muito mais fácil é compartilhá-las. Mas o melhor é que elas são escritas de maneira simples e objetiva, com uma linguagem clara e de fácil entendimento. Isso faz com que o internauta se sinta parte de todo esse processo e ajude na construção da vida coletiva. 


CIDADES DIGITAIS


As cidades digitais são uma outra dimensão do urbano, uma nova organização das cidades já existentes que nascem da relação do homem contemporâneo com as novas tecnologias de informação e comunicação. A idéia é criar interfaces entre o espaço eletrônico e o espaço físico, já que a rede já faz parte da realidade de boa parte das pessoas.


A meta é promover a inclusão digital, democratizar o acesso à informação e fortalecer o vínculo social, esquentar as atividades políticas e reforçar a dimensão pública. O Brasil tem acompanhado essa nova infra-estrutura e desenvolvido muitas iniciativas.


Um exemplo é o Plano Nacional de Cidades Digitais, desenvolvida pelo Ministério das Comunicações, que pretende levar banda larga a todo o país em cinco anos. O que se quer é criar formas de comunicações e de uso do espaço físico, favorecer a apropriação social das novas tecnologias e fortalecer a democracia com experiências de governo eletrônico e cibercidadania.


É de grande importância que as ações políticas sejam compartilhadas no ciberespaço e o que o cidadão comum venha participar dessa nova revolução. 

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Magic?

Como ficou pequeno e difícil de entender, coloquei o conteúdo da carta abaixo:

Theodor Holm Nelsnon, filósofo e sociólogo americano, nascido em 1937. Pioneiro da tecnologia da informação, inventor dos termos hipertexto e hipermídia. Seu grande trabalho é tornar os computadores acessíveis para qualquer pessoa.
Força: Quando Ted Nelson entra em jogo, pode-se agregar outra carta associada a ele. Sua força está em servir de elo para uma informação mais completa.
Fraqueza: Quando Ted é derrotado, todas as cartas associadas a ele perdem o efeito. Não há possibilidade de voltar, se todas as cartas na mesa estiverem ligadas a ele, automaticamente são descartadas. Depois de escolhido o caminho não há volta.
Habilidades Especiais: Quando Ted entra em jogo, todas as cartas na mesa ganham +1 de força. Ted Nelson pode usar a não-linearidade para construir um caminho alternativo e escapar de armadilhas.

terça-feira, 17 de maio de 2011

LIBERDADE INDIVIDUAL NO CIBERESPAÇO



A internet é um veículo poderosíssimo, talvez um dos maiores instrumentos de liberdade, seja intelectual, coletiva ou individual. Hoje em dia qualquer pessoa que tenha acesso à rede pode expressar o que quiser, sempre existirá alguém que chegará a tais informações.

Isso é maravilhoso, pois é uma forma de democratizar a comunicação, não precisamos de um porta-voz, nós mesmos podemos ir para a web e nos manifestar sozinhos. Dessa maneira, não há riscos de não sermos ouvidos, nós temos esse veículo a nosso favor, que nos beneficia de infinitas maneiras e enriquece a nossa comunicação com o mundo.

Por outro lado, existem muitas pessoas que abusam desse potencial da internet para promover discussões estúpidas e preconceituosas. Não é porque a internet nos abre esse leque de possibilidades que devemos utilizá-la de maneira indevida.  É uma pena ver que tanta gente tenha opiniões ridículas e usa esse poderoso  veículo para divulgá-las.

Essa ampla liberdade que a internet nos oferece pressupõe dar voz também àqueles que fariam melhor se ficassem calados. Afinal, como já disse alguém, a democracia é o pior regime que existe – com exceção de todos os demais.

Cabe a nós mesmos julgarmos a melhor maneira de utilizar essa ferramenta, sempre com a certeza de que tudo que expressamos na rede tem um peso muito grande, e que não são apenas nosso grupo seleto de amigos que terão acesso ao que for publicado.
Um exemplo dessa influência do ciberespaço na liberdade individual é a menina Amanda Régis, que usou o Twitter para expressar sua insatisfação com o jogo do Flamengo contra o Ceará, onde o Flamengo perdeu e o Ceará acabou recebendo ofensas extremamente preconceituosas e infantis.  Com certeza essa menina não acreditou na força da internet, e agora, por ter usado a sua liberdade individual para agredir o povo cearense, está pagando pelas conseqüências.

sábado, 14 de maio de 2011

O CIBERESPAÇO E A ORGANIZAÇÃO COLETIVA DOS CIDADÃOS



Nesta era da informação, temos que usar as tecnologias de comunicação e informação como formas de representar e complementar a prática e a organização social. Falando em organização coletiva dos cidadãos, a internet possibilita participação e colaboração muito maior das pessoas, a sociedade civil agora fortalece sua organização em iniciativas, desenvolvendo ações conjuntas e operando em determinados locais. Isso contribui para uma sociedade mais justa e democrática, cada vez mais a sociedade se organiza em redes para trocar informações, planejar suas ações institucionais e políticas.


Essas experiências tem demonstrado as vantagens e os resultados que a internet tem trazido para a organização coletiva da sociedade. Os cidadãos agora são ativos e reivindicam formas mais diretas e rápidas de comunicação e interação. 


Como exemplo dessas organizações coletivas, foi a Hora do Planeta 2011, que aconteceu no sábado, dia 26 de março. A Hora do Planeta é uma ação simbólica na qual todos são convidados a mostrar a preocupação com o aquecimento global. A internet foi fundamental para o sucesso desse movimento, uma vez que muitos internautas enviavam mensagens através das redes sociais para lembrarem deste momento. Os esforços no Brasil tiveram tanto sucesso que o assunto #horadoplaneta, em português, tornou-se uma tendência mundial no Twitter na hora do evento.


Confira algumas fotos que foram mandadas durante a Hora do Planeta:

 






OS MOVIMENTOS SOCIAIS NO CIBERESPAÇO

Ferramentas da revolução

O ciberespaço influencia muito na formação de movimentos sociais, uma vez que qualquer movimento pode ser articulado na internet e interferir diretamente na vida offline. Com a internet, existe uma aceleração na divulgação dos variados movimentos sociais e no aumento significativo do número de participantes dos mesmos. 

Qualquer movimento social precisa de uma divulgação forte para que ele aconteça efetivamente, com a internet isso é possível, pois além de mobilizar milhares de pessoas rapidamente, a internet permite que elas se comuniquem entre si, de maneira imediata. As novas tecnologias, principalmente a internet, trouxeram um reforço   para a sociedade, um "armamento" capaz de potencializar uma força que já estava cansada de tanto gritar sem ser ouvida. 

“O Egito merece um futuro melhor. No dia 25 de Janeiro nós mudaremos nosso país. Ninguém irá nos deter, se nós estivermos unidos. A população jovem deve se manifestar agora”, assim era a mensagem na página criada no Facebook, que em poucas horas teve 100 mil participantes. Na mesma página foram disponibilizados links para informações sobre onde e quando os manifestantes se encontrariam, em todo o país. Jovens disponibilizaram números de telefones e se apresentaram como voluntários para organizar os protestos em suas cidades.
Os movimentos jovens se juntaram ao grupo. Online, eles conversavam e trocavam dicas de como organizar os protestos e evitar confrontos com as forças de segurança. Foi assim que dezoito dias depois da criação daquela primeira página no Facebook, o presidente do Egito, Hosni Mubarak renunciou após 30 anos no poder.
Existe dúvida quanto à influência do ciberespaço nisso tudo?

A DEMOCRACIA NO CIBERESPAÇO

O problema de toda a sociedade está em manter um controle e uma organização social e isso, só é possível através de normas e leis. São princípios fundamentais que regem qualquer sociedade civilizada. O Estado é coercitivo, somente ele pode punir quem infringir suas regras, e suas regras só são válidas no seu território. 

Aí é que está o problema. O ciberespaço não tem um território, então quem dá as regras por aqui? Como é um território virtual, os problemas só são resolvidos através de acordos. 

No território virtual, a participação de qualquer pessoa e o poder que ela tem de interferir nas decisões do  Estado é infinita.A possibilidade de controlar os passos e questionar escancaradamente os governantes, faz com que o Estado se sinta pressionado e inibido. Pressionado pois sabe que suas ações estão sendo avaliadas pela sociedade, e inibido pois já que está sendo vigiado, não se sente tão a vontade de fazer determinadas coisas. Um exemplo dessa democracia no ciberespaço é o Supremo Tribunal Federal que permite que os usuários acompanhem as votações por Ministro, a parir de temas que estão no Plenário Virtual

O ciberespaço então faz uma democracia muito mais direta, na medida em que abre um espaço para a sociedade participar intensamente das mais variadas maneiras. Assim, a tecnologia pode nos dar a chance de um espaço mais ativo dentro da sociedade na qual vivemos, onde os construtores dessa democracia são os próprios cidadãos.

domingo, 8 de maio de 2011

O ESPÍRITO DA CIBERCULTURA



O espírito da cibercultura surge com os movimentos cyberpunks, onde a informação livre é o valor principal. O cyberpunk acredita que estamos em um tempo de revolução cultural, urbana e digital. O objetivo é liberar informações utilizando a tecnologia existente para enfrentar o sistema global. Os movimentos cyberpunks ampliam o imaginário da cibercultura e formam uma consciência com base na liberdade de expressão, livre circulação de informações a todos as pessoas. 
A cibercultura é a popularização disto tudo, manifestada nas ousadias cotidianas que permitem diferentes tipos de apropriações e desvios. O espírito da internet livre nasce com esse relacionamento de contracultura e excesso de informações. A tecnologia é do jovem e tem que ser explorada em seu proveito, esta é a nova era.
O espírito da cibercultura está na possibilidade de exigir que as informações que chegam até a gente sejam claras, inteiras. Nada de recortes ou omissões. O espírito da cibercultura é o presente.


CYBERPUNKS E A NOVA TECNOLOGIA

O movimento punk ia para a rua protestar imposições da sociedade e do governo. O lema era: "Faça você mesmo!". Os tempos mudaram, e hoje são os cyberpunks que fazem história.
Os cyberpunks são os punks cibernéticos, são pessoas que também questionam a regra, mas no espaço cibernético. O lema é: "A informação deve ser livre.", e só será livre quando as pessoas tiverem acesso a todos os tipos de informações. Por trás da internet existirá sempre um hacker, que estará analisando as ferramentas a fundo e usando seu conhecimento para liberar informações para todos. Esse hacker se apropria dessa tecnologia e faz desvios.
De acordo com Lemos, a apropriação, os desvios e as despesas improdutivas caracterizam os usos das novas tecnologias. A apropriação já foi tratada no post anterior, nos resta agora entender como funcionam estes dois outros elementos. 
O desvio também é uma forma de apropriação, mas é bem mais pontual, na medida em que é aquele uso que sai fora da média, formado por um grupo menor. 
Da mesma maneira que os cyberpunks questionam as regras do ciberespaço, os indivíduos agora criticam as regras impostas no ambiente de trabalho. É o que se chama de despesa improdutiva, onde se defende a idéia de que o ser humano necessita de momentos de lazer, mesmo durante seu expediente de trabalho. 
O que se quer agora é provar que só se terá funcionários produtivos quando houverem tarefas, não trabalhos. Quer mostrar que a improdutividade gera produtividade, e que só haverá produtividade quando não houverem amarras. 
Tudo é uma questão de apropriação, até da hora do café.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

APROPRIAÇÃO NA INTERNET

Os tempos são outros, as pessoas mudaram - algumas -, mudaram-se os hábitos e costumes. Contudo, as ferramentas técnicas também são outras. Ultimamente, poucas pessoas usam o celular para executar apenas a sua função original, de receber e fazer ligações. Hoje em dia qualquer celular vem com inúmeros acessórios, aplicativos, internet, jogos nas suas melhores definições e até lanterna. Realmente a chamada fica em segundo plano.
Apropriação é isso. É quando a função de uma ferramenta é controlada pelo seu usuário, a sua função já não é mais necessariamente a primeira. É quando se incorpora no cotidiano uma tecnologia e lhe acrescenta outro sentido, diferente do original.
Na internet também é assim, as pessoas se apropriam das ferramentas que já existem e criam novos usos para elas dentro do ciberespaço.


Um exemplo de apropriação na internet é o Twitter, que tem sido utilizado como forma de denúncia(de qualquer tipo), formas de difusão de informação, de reforço comunitário e social. As próprias empresas, órgãos públicos, celebridades são adeptas do Twitter. Os usos são os mais variados e contrapõem o que havia se pensado no início, já que atualmente, o que menos aparece é o que as pessoas estão fazendo.
Nada disso foi planejado, e isso é o que mais engrandece o espaço cibernético.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Como o processo de mediação influencia a percepção da mensagem?

Sabendo que a mediação é algo entre eu e a mensagem, fica fácil pensar em uma possível influência dependendo do meio que está fazendo essa transmissão.
 Usando um exemplo atual que é a morte do líder da al-Qaeda, Osama Bin Laden, podemos perceber que o impacto de ler somente uma notícia sobre a sua possível morte é bem diferente do impacto de ver o presidente dos Estados Unidos, Barak Obama falando oficialmente do assunto. Da mesma maneira que ao ver algumas fotos (re)publicadas, a tendência é gerar algum tipo de questionamento, já que as fotos são extremamente falsas.
Estas são as fotos:
São situações em que o meio interfere diretamente na percepção da mensagem.
E pra você? Osama morreu, ou não?

IMEDIAÇÃO E HIPERMEDIAÇÃO

Existem duas formas de mediação: a imediação, ou a hipermediação. O objetivo da imediação, é envolver a pessoa em uma experiência ímpar, de modo que ela nem ao menos lembre que está sendo mediada. É simplesmente excluir o meio pelo qual a mensagem está sendo transmitida. 
Um exemplo de imediação é o jogo(simulador, comércio virtual, rede social, ou como queiram chamar) Second Life. Este jogo significa "outra vida" em inglês e é interpretado como uma vida paralela, uma segunda vida além da vida "principal", a real.  Neste jogo a pessoa é envolvida por inteiro e com certeza acaba esquecendo que está vivenciando aquela experiência através do computador. A sensação é tão intensa que não é tão fácil definir o que é real, ou não.
 

Na hipermediação, o intuito é outro. É justamente mostrar para o publico que está havendo uma mediação, a informação que está sendo transmitida nesse momento é mediada por alguma ferramenta. Na hipermediação, se mostra sempre o meio. O exemplo que escolhi para hipermediação é o Youtube, velho conhecido que permite que todos publiquem seus vídeos na internet, basta ter uma conta. Além de sabermos o tempo todo que estamos tendo uma experiência mediada, o youtube reúne diversas mídias em um só lugar: a internet.
 

REMIDIAÇÃO


Remidiação consiste em apropiar-se de ferramentas já existentes e remodelá-las, de maneira que elas pareçam novas.Bolter faz uma crítica às novas tecnologias, dizendo que esta era digital em que vivemos, nada mais é do que uma cópia de coisas antigas, que já existem a longa data.
Um exemplo de remidiação é o Jornal Folha.com, primeiro jornal de língua portuguesa em tempo real. Se trata de uma remidiação pois é uma ferramenta digital que é uma cópia de uma ferramenta impressa. Em curtas, é uma remodelação do jornal impresso.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Capital Social e a difusão de informações





O capital social, mesmo sendo um valor abstrato, talvez seja um dos fatores mais importantes da comunicação. Não apenas da comunicação, mas da vida em geral. 
Quando se tem um capital social, se tem confiança, credibilidade. O capital social forma a reputação das pessoas, e não só de pessoas físicas, comuns como nós, mas também de empresas, jornais e etc..
Quando se tem um capital social do segundo nível, se tem dois tipos: o institucional e a confiança no ambiente social. O capital social institucional é aquele que caracteriza um grupo, é quando determinado grupo se reconhece enquanto grupo, sabe quem faz parte e quem não faz. O capital social aí, só tem acesso quem faz parte do grupo. Se tratando da confiança no ambiente social, sabemos que mesmo com inúmeras conexões, conhecidos ou seja lá o que for, num momento difícil iremos procurar aquelas pessoas que são próximas a mim, com quem eu tenho intimidade e sei que posso contar e pedir suporte. Esse segundo nível de capital social está ligado aos laços fortes, que eu construo no decorrer da minha vida e que fazem parte dela.
Mas o que nos interessa agora é o capital social do primeiro nível, que são três tipos: relacional, cognitivo e normativo. O relacional diz respeito as pessoas com quem eu me relaciono, que somente quem possui a mesma relação tem acesso a tais valores. O capital social cognitivo talvez seja o de maior interesse, pois diz respeito a aquelas informações que circulam na rede e que eu tenho acesso. O normativo diz respeito as normas sociais, que se deve conhecer o mínimo e se enquadrar nele.
Nas redes sociais da internet, a difusão de notícias está intimamente relacionada com o capital social, uma vez que eu jamais lerei a informação de uma pessoa ou de uma empresa que eu não considero relevante. Com certeza as notícias que eu leio são divulgadas de locais que eu confio e acho que podem me oferecer uma informação de qualidade.
Usando o exemplo do twitter, ao seguir o portal de notícias da Globo, o G1(@g1), eu estou esperando uma notícia com o padrão da Rede Globo. Da mesma maneira que ao seguir o Revolutas(@revolutas), eu estou esperando receber informações relacionadas aos movimentos socialistas, lutas anticapitalistas e tendências a informações de esquerda. 
O capital social age assim, por melhor que seja a informação, se for de uma fonte desconhecida, não será de relevância para ninguém. Para o jornalismo, uma boa reputação já um ótimo capital social.

domingo, 24 de abril de 2011

Modelos de rede e jornalismo





O modelo de mundo pequeno parte do princípio que toda a rede social representa um grupo, e este grupo está interconectado. Existem pessoas que são muito conectadas, e é através dessas conexões que a informação circula. Pensando nisso, ao ser seguidor da presidente Dilma(@dilmabr), o jornalista obtém milhares de informações do mundo político, e não apenas da própria Dilma. Estas conexões influenciam muito a informação que chega. Por isso é tão importante que o jornalista tenha boas conexões. 
No modelo de redes sem escala, a descoberta foi os conectores, que são aquelas pessoas que possuem muitos contatos. É um pequeno grupo que concentra um grande número de conexões, por isso também são chamados de Hubs. Para este exemplo escolhi Marco Luque (@marcoluque) que faz parte do programa CQC. O humorista não tem nada mais, nada menos do que 1,751,647 seguidores. 
Este humorista com certeza é uma conexão preferencial, pois a cada novo nó que se conecta na rede, a tendência é que também se conectem a ele.  Para o jornalismo, é interessante ter bons conectores, pois são eles que vão reduzir a distância entre todos os outros mundos e também se tornarem conexões preferenciais. Quanto maior o número de conexões, maior a quantidade de informações, sejam elas relevantes ou não.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Influenciadores


Para o primeiro exemplo influenciador, usarei o Rafinha bastos(@rafinhabastos), que além de um ótimo conector tem se mostrado um excelente influenciador. Conector pois como dito anteriormente, possui um grande número de conexões. Influenciador pois o apresentador é um grande vendedor de idéias e consequentemente influencia o comportamento de muita gente, mesmo que as informações postadas por ele na rede não passem de situações hilárias ou até mesmo puramente babacas.
Para o exemplo do influenciador comunicador, usarei o jornalista Willian Bonner(@realwbonner) que é uma pessoa muito conhecida e que com certeza influencia a cabeça de muitas pessoas. As pessoas se conectam a este tipo de influenciador pois tem a expectativa de encontrar sempre informações novas vindas dele. O William Bonner não é somente um jornalista, ele é o jornalista da bancada mais famosa do Brasil, será que não terá nada inédito pra nos contar?
Como último exemplo de influenciador, usarei J.R Duran(@jotaerreduran), que na minha opinião é um expert em fotografia. As informações postadas por ele na rede, para mim tem muita relevância, justamente por ele ser o fotógrafo fabuloso que é e usar a rede para se expressar.
Estes são os três tipos de influenciadores: vendedores, comunicadores e experts.

sábado, 16 de abril de 2011

Redes Sociais

Esta é a minha Roda de Amigos no Twitter. Veja a sua também através deste site
Após mapear a minha rede social no twitter, observei que tenho muitos conectores. Os conectores são aquelas pessoas que conhecem muitas outras pessoas e que de certa maneira, acabam me interconectando com elas. A presidente Dilma e o Governador Tarso Genro são dois exemplos de fortes conectores, que me deixam muito mais perto de pessoas que eu jamais teria algum contato. Estes conectores reduzem a distância entre todos os mundos.
Falando em mundo, acho que a minha rede nem chega a ser um mundinho pequeno.No twitter eu sigo diversos jornais, revistas, agências, e não sigo muitas pessoas comuns, assim como nós. Entretanto, algumas pessoas seguem estes mesmos lugares que eu sigo.  As pessoas que eu sigo não estão interconectadas, é cada uma de um universo bem diferente. Até fiquei triste, pois não sou ponte pra ninguém(risos). Como dito anteriormente, eu sigo muitos jornais, e estes são um ótimo exemplo de influenciadores. Eu sigo estes jornais justamente por confiar que a informação publicada por eles é relevante. 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mídias Sociais

Novidades chegam a todo minuto pelo Google, Twitter, Orkut, Facebook, Youtube e tantas outras mídias sociais. Essas mídias tem se incorporado na vida das pessoas de maneira que parece não ser mais possível viver sem elas. A mídia social está reinventando propagandas, implementando educação e saúde. A mídia social elegeu o Obama, colocou a Tessália no Big Brother Brasil e acabou com a guerra no Irã.
A Mídia Social é a comunicação de todos para todos. Até pouco tempo atrás, a comunicação de massa era de um para todos, da TV para o telespectador, da rádio para o ouvinte, do jornal para o leitor. Quem tinha o poder era quem detinha os meios de comunicação. A revolução está aí! Agora todos podem produzir e receber informações através da maior rede de comunicação do planeta: a Web.
Isso de certa forma balançou o jornalismo, já que agora qualquer um também pode informar.O furo já se perdeu e o inédito, por incrível que pareça, já foi publicado. Os espaços mudaram e hoje o leitor, ouvinte ou seja lá como se quiser chamar, é também o nosso concorrente. 
O papel do jornalista agora é outro. Não é mais preciso ser o primeiro a divulgar, e sim divulgar algo com conteúdo e de boa qualidade. A novidade já não é o mais importante, agora se trata de complementos. Agora, mediante as Mídias Socias, restou aos jornalistas a publicação de informações cada vez melhores, com um discurso inteligente, com a informação verificada e aprofundada. 
 

Capital social

Realmente, foi bem difícil. O capital social faz muita diferença.
Essa atividade para mim foi a mais difícil, eu sigo muitos jornais, ou gente famosa, não tenho muitos contatos que poderiam me dar esses retweets imediatos.
Com certeza não iria ser o G1 que iria dar um retweet na minha mensagem. Mas tá feito, enfim.

Blogs, celebridades e convergência da mídia



Qualquer pessoa pode ter um blog, e este é uma tremenda facilidade. Tanta a facilidade que as próprias celebridades se utilizam deles para se tornarem "mais próximos" de seus fãs.
Analisei o blog da cantora baiana Ivete Sangalo, onde é possível acessar toda a agenda de shows. Inclusive descobri que ela fará um show por aqui, na cidade de Pelotas. No blog também ficam disponíveis muitas fotos, as novidade, informações do DVD e último CD lançado. 
Analisei também o blog da atriz e apresentadora Daniele Suzuki, que em seu último post fala sobre a emoção que está sentindo em ser mãe, mostra fotos. Este blog já é tem um formato mais pessoal e não tanto profissional. A atriz fala coisas de sua vida cotidiana e suas reflexões.
Ao criar um blog, a celebridade está criando um vínculo mais estreito com seu fã, está se tornando mais próximo. Isso é maravilhoso para os fãs, que se sentem partes integrantes do mundo daquela celebridade e se emocionam ao saber de cada passo publicado por ela. Além desse vínculo, a celebridade pode usar o blog como uma ferramenta que o promova profissionalmente, que é o caso da Ivete Sangalo.
Em todos os casos, a certeza é de que você encontrará milhares de informação sobre aquela determinada pessoa em um único lugar. Provavelmente você será remetido a outra página(hipertexto), mas que com certeza também terá relação com a sua celebridade.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

PERFECT!

Esse jogo se chama Family Crisis e é um dos mais populares jogos de lógica
A característica que me permitiu resolver o jogo foi a hipertextualidade.
Já não vale o livro, mais tá feito. :)

Gincana

Como encontrar dois filmes brasileiros que serão lançados na próxima semana e um lançamento mundial para o segundo semestre deste ano? Assim, de uma hora para outra? Pelo menos está valendo um livro (risos).
O primeiro filme brasileiro que eu encontrei foi o filme Rio. Rio é um filme de animação, que mistura aventura e comédia, ideal para ver com a família. Abaixo está o vídeo do trailer, confira:




Este filme tem a duração de 96 minutos e é dirigido por Carlos Saldanha.
O segundo filme brasileiro com o lançamento para a próxima semana é Capitães de Areia, que é uma adaptação do romance escrito por Jorge Amado. Esse filme é dirigido por Cecília Amado e Guy Gonçalves.


Já o filme que será lançamento mundial que eu encontrei foi o Carros 2, que será lançado no dia 24 de junho de 2011. Com um elenco de carros novos e coloridos, o filme acrescenta ainda mais diversão, incluindo agentes secretos, vilões ameaçadores e competidores internacionais.


A hipertextualidade me ajudou, e muito, principalmente no momento em que digitei "lançamentos de filmes brasileiros para 2011" e o Google, grande companheiro, me indicou os melhores sites possíveis. Não só por isso, o hipertexto permitiu linkar uma informação com a outra, para conseguir chegar onde eu precisei.

sábado, 2 de abril de 2011

Avatares

Este é o meu avatar, como podem ver é bem mais trabalhado do que o que eu fiz para minha colega.


A tecnologia tem causado um rebuliço na humanidade. Estamos nos tornando reféns de uma tecnologia que nem sabemos muito bem como funciona. 
A internet tem auxiliado muita gente, mas também tem desestruturado a vida de muitas outras. Esse espaço virtual que encanta, também destrói. E isso é muito sério.
A possibilidade de criar inúmeras identidades e espaços tem impressionado. O mundo virtual compete com o mundo real, e essa competição é bem parelha. 
Colocamos nossas finanças e depositamos nossas esperanças em um espaço que segundo alguns teóricos, nem sequer existe. Fazemos isso em busca de um retorno que não sabemos até que ponto é real.
Este é o caso dos avatares. Os avatares nada mais são do que uma representação da nossa pessoa no espaço virtual, representação essa que as vezes é enganosa.
Quando eu faço um avatar, lógicamente eu vou querer mostrar as minhas melhores qualidades, o meu melhor discurso e consequentemente abafar as coisas que eu não gosto. É aí que mora o primeiro problema. No momento em que me represento, não me represento por inteiro. Ao criar um avatar, posso mudar completamente a minha imagem, dizer coisas que sou, mas que na verdade nem sou.  Muita gente se confunde quanto a isso e acredita cegamente naquilo que vê na internet. Mas aquilo que se vê na internet é justamente o que eu projetei, é exatamente essa a imagem ou a mensagem que eu desejo passar. Um avatar é uma maneira divertida de se representar, sem dúvidas. O que não podemos é misturar as coisas.
E é aí que mora o segundo problema. Quando não conseguimos separar uma coisa de outra, mergulhamos nós mesmos em um universo desconhecido, que não é nem virtual e muito menos real. A partir daí é muito fácil se decepcionar e se iludir com a rede.
Este é o avatar da minha colega e xará, Letícia.
O avatar é a representação do corpo, não o corpo. O espaço é virtual, e não real. Repito isso pois conheço inúmeros casos de pessoas que abandonam a vida real para viver uma vida "supostamente" virtual. 
Depois de estar no meio do rebuliço, qualquer coisa pode ter uma interferência séria na nossa vida. A tecnologia nos  dá o poder de estar sempre hiperconectado, e isso é outro fator sedutor. Já não almoçamos, não tomamos banho e nem saimos de casa sem uma ferramenta que nos permita estar a par do que acontece no resto do mundo. Deixamos a tecnologia interferir na nossa mente e nem percebemos, e é isso que nos prejudica. Saber que somos humanos, isto sim é fundamental. Não podemos nos deixar levar por um mundo que não existe, e muito menos abandonar o que existe. Temos que nos complementar, sim. Mas temos que discernir uma coisa da outra. Temos que conhecer os nossos limites e por mais difícil que seja, tentar respeitá-los. 
Viver o mundo virtual é uma delícia, mas com certeza a sensação do mundo real é bem mais inteligente. Basta não confundir